A 4ª edição nos ensinava que o certo era escrever o verbo "sotopor" sem hífen, e o adjetivo "sotoposto" (ô) também sem hífen. A 5ª edição agora registra a grafia "soto-pôr", sistematizando o hífen em todos os vocábulos iniciados pelo prefixo "soto-". Mas "sotoposto", o particípio passado do verbo, ficará sem o "tracinho trapalhão", bem como as formas conjugadas "sotopus", "sotopuseste", etc.
Por vezes, porém, nem o Volp nos ajudará. O Dicionário Houaiss traz a palavra "super-alma", conceito transcendentalista na filosofia de Ralph Waldo Emerson (1803-1882). Talvez o hífen tenha aparecido por influência do título em inglês, The Over-Soul, que com hífen o autor escreveu. M
Na 4ª e na 5ª edições do Volp não aparece este vocábulo. Continuará sendo uma exceção? Ou se tornará "superalma", sem hífen, ao lado de "superaltar", palavra que não consta do Houaiss?
Ajudou a tirar minha duvida. Obrigado! www.licoescorporativas.com
ResponderExcluirOs vaga-lumes pela beleza e pelos fachos de luz que carregam e proporcionam deslumbramento em locais mais escuros onde a natureza ainda impera não deveriam ter hífen. Os vagalumes vagam acima da nova ortografia luso-brasileira (com hifen ou sem hifen??)
ResponderExcluirParabéns, professor Gabriel, pelas explicações. abçs
Concordo plenamente - deveria caber aos vagalumes vagarem acima da nova ortografia. Cada coisa que vão se incomodar,aff! Obrigada pelo esclarecimento doutor
ResponderExcluirObrigada por resolver o meu dilema. Depois de meio século de existência e tentando compreender o uso do hífen, me aparecem estes idiotas idiotizando ainda mais a nossa ortografia. Cretinos!
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