quinta-feira, 30 de abril de 2009

Uma pergunta incômoda

Só uma. Por que a Academia Brasileira de Letras ainda não atualizou a versão digital do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa?

A possibilidade de consultar o Volp pelo
site é fundamental para acelerar a difusão das novas regras. O que temos lá é a 4ª edição. Esperamos... solicitamos... reivindicamos que a 5ª edição esteja disponível quanto antes!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Notícias de Goiás

Estudar é preciso. A UEG (Universidade Estadual de Goiás) e a Secretaria de Ciência e Tecnologia organizaram curso sobre as novas regras ortográficas, ministrado pelo prof. Sérgio Nogueira. O curso (duração de 4 horas) será realizado hoje, dia 29, às 19h, no auditório do Sesc Cidadania, em Goiânia.

Vale a pena! Mais informações pelo telefone (62) 3095-8156.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Centésima postagem

Amanhã eu farei a centésima postagem deste blog. E é postando que se aprende. Não há modo melhor de aprender a não ser fazendo, experimentando, vendo, revendo, errando e acertando. Vivendo na pele da palavra as novas regras ortográficas.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Portugal em busca da decisão

"O Acordo Ortográfico entrará em vigor seguramente este ano", declarou o ministro da Cultura de Portugal, José Pinto Ribeiro. E acrescentou:

"Estamos a identificar todas as tarefas, dado que, uma vez em vigor, haverá um prazo de aplicação e adaptação de vários anos [...]. Estamos a fazer um programa para tudo o que há a fazer até lá, ao nível do ensino, dos meios de comunicação social, dos livros, para que tudo seja feito sem rupturas, com grande tranquilidade e com grande liberdade e integração de toda a gente." (Correio da Manhã, 26 de abril de 2009)

Rupturas haverá, independentemente do planejamento. Continuará havendo resistências, sr. ministro! Na busca de uma decisão que viabilize o Novo Acordo em Portugal (decisão vital para que ele se viabilize em toda a comunidade lusófona), só esta declaração já incomodará a muitas pessoas naquele país.

sábado, 25 de abril de 2009

Breve história da ortografia

A Biblioteca Virtual do governo de São Paulo produziu um vídeo (sucinto mas interessante) sobre a evolução da ortografia da língua portuguesa.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Boas notícias de Portugal e inspiração para mais iniciativas brasileiras

Curso de formação no Novo Acordo Ortográfico, em Lisboa, por Prof. Malaca Casteleiro e Pedro Dinis Correia.

Público-alvo: Todas as pessoas que, por questões profissionais, possam ter responsabilidades linguísticas acrescidas, como sejam elementos de estruturas editoriais (editores, assistentes, coordenadores), profissionais da tradução e da revisão, jornalistas, professores…

No decorrer da ação, poderá ser contemplada a presença de "convidados" em algumas das sessões, tendo em conta a clarificação que a experiência profissional/linguística destes poderá trazer para as temáticas abordadas.

Objetivos gerais:
1. Dar a conhecer aos formandos, de forma sucinta, o essencial das reformas ortográficas levadas a cabo a partir de 1911 e durante todo o século xx;
2. Dotar os formandos de conhecimentos que lhes permitam diferenciar a Convenção Ortográfica Luso-Brasileira de 1945 do Novo Acordo de 1990;
3. Levar os formandos a apreenderem as modificações e alterações trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico de 1990.

Objetivos específicos:
1. Desenvolver competências linguísticas, de modo a exercitar a prática na Nova Ortografia;
2. Explorar a nova grafia das palavras conforme o Acordo Ortográfico de 1990;
3. Aplicar exercícios diversificados, com o intuito de exercitar as novas mudanças na grafia das palavras;
4. Analisar documentos e textos tendo em vista a prática da Nova Ortografia.

Programa da ação:
1. Breve notícia histórica sobre as reformas ortográficas da Língua Portuguesa de 1911 a 1990.
2. Atualidade e pertinência do Novo Acordo Ortográfico de 1990.
3. Características gerais do mesmo Acordo.
4. Novo Alfabeto da Língua Portuguesa.
5. Uso de maiúsculas e minúsculas.
6. Supressão gráfica de consoantes mudas ou não articuladas.
7. Mudanças na acentuação gráfica.
8. Alterações relativas à hifenização.
9. Ocorrência de duplas grafias.
10. Características específicas da Nova Ortografia, segundo a norma culta luso-afro-asiática.
11. Características específicas da Nova Ortografia, segundo a norma culta brasileira.
12. Sinopse final.

Duração: 18 horas lectivas.
N.º de sessões: 6.
Datas: 28 e 30 de abril, 5, 7, 12 e 14 de maio de 2009.
Horário:18h30-21h30.
Propina: 225,00 €

Para se inscrever, por favor envie CV (com a referência: Acordo Ortográfico) para:
formacao@booktailors.com.

A formação decorrerá no Bookoffice ‒ Rua Nova do Almada, n.º 59, 3.º, Lisboa.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Surpresa ortográfica

Estudar as novas regras ortográficas traz surpresas. E surpresa não tem aviso-prévio!

Pois é. É isso mesmo. Uma dessas surpresas atingiu a locução que fecha o parágrafo acima, antes sem hífen, agora hifenizada.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Mäd hortográphico

A capa do mais recente número da revista Mad brasileira me obriga a comprá-la. As brincadeiras com a rephorma hortográfica não poupam ninguém. O presidente Lula aparece dizendo que "nunca na história deste país a gente aprendemos tão bem a falar na iscola". Pasquale Cipro Neto torna-se Pasquase. O jogador de futebol Ronaldo também é envolvido. O trânsito, o aeroporto, a política... tudo e todos são atingidos.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A Folha Universal concorda com o Acordo

A Folha Universal, semanário da igreja do bispo Edir Macedo (tiragem com mais de dois milhões de exemplares!), aderiu ao Novo Acordo Ortográfico sem maiores problemas, o que contribui para fixar as novas regras entre leitores do país inteiro.

Aliás, afora o aspecto linguístico, vale a pena ler a publicação para analisar como funciona um meio de comunicação a serviço de uma causa religiosa... ou empresarial, não sei ao certo.

Uma das ideias de fundo é mostrar os problemas pessoais e coletivos, as tragédias, as desgraças como sinal da ausência de Deus na vida social. Logo, o jornal ajuda a pregação e o proselitismo. Quem me deu um exemplar gratuitamente foi uma senhora abnegada, missionária do bispo, ontem, em pleno domingo.

domingo, 19 de abril de 2009

Labirinto ortográfico

Com a imagem de um labirinto na capa publicou-se, neste mês, o número especial da revista Língua Portuguesa sobre o Novo Acordo Ortográfico (Editora Segmento). Muito útil para professores e estudantes, jornalistas, escritores e escreventes em geral. Já incluí entre as minhas referências de consulta.

sábado, 18 de abril de 2009

Jornal e educação

Surpresa agradável, hoje, em Poços de Caldas (MG), onde estive para ministrar uma palestra. O jornal Mantiqueira, da região, aderiu ao Novo Acordo Ortográfico e fez parceria com a Secretaria de Educação da cidade:

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Pasquale e o Acordo

Tenho acompanhado as declarações de Pasquale Cipro Neto sobre o Novo Acordo Ortográfico.

Na Folha de S.Paulo de ontem, por exemplo, no artigo "Diário da reforma ortográfica", Pasquale refere-se à "imposição" da reforma (que reforma propriamente não chega a ser), e, de modo radical, afirma que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, lançado há pouco, "atropelou" o já previsto vocabulário comum, do qual deverão participar todos os países da comunidade lusófona.

Não deixa de ter razão o ilustre professor. Mas é preocupante sentir Pasquale torcendo para que Portugal não implemente o Acordo, o que inibiria a adesão plena dos demais países, sobretudo os africanos, e nos conduziria talvez à estranha situação de um acordo com um só signatário: o Brasil.

Torcer contra não é a melhor atitude. O Volp, na realidade, pode servir como primeiro passo para o vocabulário comum que, pelo andar da carruagem, virá à luz apenas em 2012, ou em 2014, ou depois.

Podemos "discordar com" (inusitada formulação que ouvi outro dia na rua, vox populi...), ou seja, podemos fazer críticas mas ao mesmo tempo trabalhar ao lado, colaborar para que o Acordo, apesar de suas falhas, não termine em águas de bacalhau...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Acordo no Rio de Janeiro

Ontem, dia 15 de abril, no Rio de Janeiro, ocasião para folhear os jornais da cidade em que nasci. Usei como pedra de toque, entre outras, a palavra "Coreia".

Jornal do Brasil:

A propósito, desde o dia 7 de fevereiro, o Jornal do Brasil, que inicialmente não deu muita importância ao Acordo Ortográfico, passou a adotar as novas regras.

Embora com atraso, fez o certo, acompanhando a tendência dos grandes jornais. Compreende-se que os pequenos ainda hesitem, mas é inconcebível que um meio de comunicação tão tradicional e importante como o JB se mantivesse à margem.

O Globo:





E O Dia, infelizmente, acerta e erra na mesma pequena notícia:

terça-feira, 14 de abril de 2009

O futuro do Acordo

Uma importante característica do Acordo a lembrar é que afeta um idioma euro-afro-americano-asiático-oceânico! Diz respeito a uma comunidade linguística geograficamente dispersa, o que pode ser bom ou mau.

Dispersão pode ser vista como fragmentação (coisa má) ou expansão (coisa boa). Aliás, foi graças ao movimento expansionista de Portugal, em outros tempos, que se fala a língua portuguesa em pontos tão distantes entre si, a exemplo do que aconteceu com o inglês e o espanhol.

O futuro do Acordo, sua realização melhor possível, dependerá ainda de muitos acertos. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa publicado há pouco não é, a rigor, da língua portuguesa, mas da língua portuguesa do ponto de vista brasileiro à luz do Novo Acordo.

Um exemplo. A unidade monetária de Angola é "cuanza", "kuanza" ou "kwanza"? O Volp nada diz porque não é de sua alçada resolver esse trilema, embora o Houaiss registre as três possibilidades. Mas tem mais. O nome do maior rio angolano, que foi adotado para designar a moeda desse país, além daquelas três grafias pode ser escrito também "Quanza" e "Coanza".

A julgar pelas imagens abaixo, "kwanza" é o nome oficial para a unidade monetária de Angola... mas esse é o típico problema que cabe aos angolanos resolverem numa discussão interna ao país e, num segundo momento, no âmbito da comunidade lusófona.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dupla grafia

Um dos jeitinhos do Acordo (afinal, o Acordo não é dinamarquês!) consiste no expediente da dupla grafia. Palavras que podem ser escritas de dois modos, lá e cá, ao gosto do freguês e ao sabor do "sotaque" de cada um (aliás, o sotaque é sempre o do outro...).

Podemos escrever "característica" ou "caraterística", "céptico" ou "cético", "conjectura" ou "conjetura", "aspecto" ou "aspeto", "corrupto" ou "corruto"...

Parece estranho ao olhar e ao ouvido, mas pelo menos ficarão tranquilos os que temiam perder alguma coisa, particularmente os portugueses no que diz respeito a "facto", que poderá ser escrito assim (a Base IV do Acordo prevê e permite) ou "fato".

domingo, 12 de abril de 2009

Cada um com seus problemas...

Para que o Acordo dê certo é fundamental que todos os falantes da língua portuguesa conheçam os problemas próprios e alheios. O que incomoda os brasileiros não incomoda os portugueses. E o contrário também é verdade.

O chargista português Antero Valério nos faz perceber que o fim do acento circunflexo em "dêem", "crêem" e "vêem" (agora "deem", "creem" e "veem") provoca perplexidade entre os lusitanos, alterando, ao que parece, a pronúncia desses verbos.

Não é problema nosso... mas é. Enquanto só olharmos para as "dificuldades brasileiras" em aprender as novas regras ortográficas, o Acordo poderá ser apenas um pretexto para a desunião...

sábado, 11 de abril de 2009

Esmiuçando o Acordo

A fixação visual da grafia das palavras é a maneira mais simples e eficaz de apreender e incorporar as mudanças definidas pelo Novo Acordo. No entanto, neste período de transição, nem tudo o que reluz é ouro...

No caso do verbo "esmiuçar", há quem escreva "esmiúça" com acento, e quem, acreditando seguir as novas regras, escreva "esmiuça" sem acento.

Exemplos não faltam para este segundo caso:

- "[...] entra no MySpace, esmiuça princípios econômicos [...]." (Zero Hora, 11/04/2009)

- "O Buchico+Guia esmiuça a programação e mostra [...]." (O Povo, 03/04/2009)

- "Amparado na história da educação e da cultura, o livro esmiuça as formas [...]." (Folha de S.Paulo, 05/04/2009)

- "Site esmiuça a construção de verbetes da Wikipédia." (Folha de S.Paulo, 25/02/2009)

Curiosamente, a Folha de S.Paulo se contradiz, e traz "esmiúça" com acento em outros momentos:

- "Mostra na Pinacoteca esmiúça relação do modernista [...]." (Folha de S.Paulo, 04/04/2009)

- "DVD esmiúça efeitos e bastidores de Hulk." (Folha de S.Paulo, 24/02/2009)

Conforme a Base X do Acordo, cai o acento agudo nas vogais tônicas grafadas "i" e "u" das palavras paroxítonas, quando precedidas de ditongo. Por exemplo, "feiura".

Não é o que ocorre com "esmiúça". Portanto, o certo é "eu esmiúço", "tu esmiúças", "ele esmiúça", "eles esmiúçam", "que eu esmiúce"... que todos esmiucemos o Acordo.

Ou então deveríamos escrever "viuva" sem acento também!

Corretíssmo este trecho da revista ComCiência (n. 107 - abril de 2009): "[...] incansável na explicação de suas ideias e que esmiúça os assuntos [...]".

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Nos bastidores do Acordo...

Com todo o respeito ao presidente Lula, que melhorou sua performance linguística ao longo dos últimos 10 anos, não resisti à tentação de trazer esta charge para o blog:

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A quem afeta o Acordo?

Os analfabetos desconhecem o Acordo.

Os recém-alfabetizados amanhecem para o Acordo.

Os semialfabetizados nem desconfiam que eram "semi-alfabetizados" antes do Acordo.

Os analfabetos funcionais não veem função alguma no Acordo.

Os alfabetizados vão, pouco a pouco, descobrindo o Acordo.

Os alfabetizados escolarizados estudam e divulgam o Acordo.

Os superalfabetizados já começam a sonhar com um novo Acordo...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Notícias (desencontradas) de Portugal

Às vezes sinto receio de que o Brasil fique falando sozinho sobre o Novo Acordo Ortográfico. Terá sido acordo de um só signatário? Leio no jornal Mundo Português, cuja edição virtual foi atualizada hoje:

Acordo Ortográfico: Ministérios não se entendem sobre entrada em vigor

O ministério da Cultura fala em maio mas o da Educação diz que não entrará em vigor antes de ano e meio. O novo acordo ortográfico tem dado que falar em Portugal e ninguém parece entender-se.

Como anunciámos na edição passada a data de 5 de maio era apontada como uma possibilidade para a entrada em vigor do novo acordo ortográfico. Isto apesar do Ministério da Educação já ter deixado a garantia de que o Acordo Ortográfico, mesmo depois de estar inicialmente prevista para o ano letivo de 2009/2010, não entrará em vigor, em Portugal, antes de ano e meio.

No Parlamento, o secretário de Estado adjunto e da Educação já fez saber que não existe um calendário previsto para a introdução das novas regras. Jorge Pedreira frisou que vai existir um período de transição que as escolas vão usar. Entretanto, os professores estão apreensivos e expectantes quanto à inexistência de uma data concreta para a aplicação nas escolas do Acordo Ortográfico em vigor desde o início do ano. Refira-se que no Brasil, as escolas já estão a preparar a aplicação do novo Acordo Ortográfico, disponibilizando aos professores ações de formação sobre as novas regras.

O Novo Acordo implica a mudança em 1,6 por cento dos vocábulos portugueses mas a verdade é que as dúvidas têm surgido de dia para dia. No Brasil as novas regras já estão a ser adotadas de forma voluntária em alguns sítios, embora a obrigatoriedade só aconteça em 2012, sendo que até lá as duas ortografias serão aceites. Em Portugal 2014 é a meta para a uniformização gráfica da língua.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Dona Jiboia

Saiu no



mas aqui não transcrevo, porque o texto da matéria está escrito de maneira muito sofrível... Vale, no entanto, indicar a reportagem, pela iniciativa de divulgar o livro em questão.


Refere-se ao livro Dona Jiboia e a alcateia. Na apresentação, a escritora Júlia Fernandes Heimann explica que uma palestra ministrada por um professor de língua portuguesa sobre o Novo Acordo estimulou-a a pesquisar o assunto.

Neste livro, as histórias e os personagens conduzem ao conhecimento das novas regras. O livro custa R$ 5,00 e em breve estará à venda nas livrarias.

domingo, 5 de abril de 2009

Fiéis ao Acordo

Vez ou outra a Folha de S.Paulo é infiel ao Acordo. E nesta fase de transição, pequenas infidelidades podem atrasar o processo de assimilação por parte dos leitores.

A palavra "fiéis" continua acentuada. Provavelmente quem escreveu o título desta matéria (publicada ontem, dia 4) confundiu-se, pensando que o ditongo aberto "ei" deveria perder o acento, como acontece em "ideia", "ureia", etc.

O curioso é que na legenda da foto lemos "fiéis", palavra oxítona, o que a exclui da regra que alterou as paroxítonas citadas acima. Em letras maiores, "fieis" sem acento rouba a cena...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

— Água!

Uma professora comentou neste blog que foi surpreendida outro dia por um aluno seu, da 7ª série. O garoto já sabia da polêmica do "acriano" x "acreano", e ela... nada!

Outro caso. Num curso que ministrei sobre o Acordo, para professores de uma cidade do interior de São Paulo, pedi à plateia que enumerasse em voz alta algumas palavras que perderam o trema. Um disse: "linguiça"! Alguém no fundão continuou: "sequestro"! E de repente uma voz mais à frente: "água"!

(Essa resposta lembrou-me o tempo em que eu jogava Batalha Naval...)


A realidade é que nem todos os professores estão preparados para ensinar as novas regras. E por isso é necessário parabenizar toda e qualquer iniciativa que contribua para melhorar essa situação.

Por exemplo, fiquei sabendo que no final de março, em Araçatuba (SP), os professores de toda a rede municipal assistiram a palestras sobre o tema. Os eventos ocorreram no auditório do Centro Universitário UniToledo, e o palestrante foi o escritor Hélio Consolaro, atual secretário municipal de Cultura, entusiasta da leitura e da literatura naquela região, que conheci pessoalmente em 2004, numa sessão da Academia Araçatubense de Letras.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Encontro ortográfico

Precisamos ler, mas também conversar sobre o Novo Acordo. Uma ótima oportunidade será o encontro ortográfico no dia 8 de abril, com os professores Luiz Costa e João Jonas Veiga Sobral, na Livraria Cultura (Shopping Villa-Lobos, em São Paulo).

Uma palestra-debate de duas horas sobre as novas regras e o modo como vêm sendo apreendidas. Começará às 19h30.

Luiz Costa é jornalista, editor da Revista Língua Portuguesa e doutorando em Educação pela USP. João Jonas é professor da Escola Móbile, do Colégio Rio Branco e das Oficinas Pedagógicas da Editora Segmento.