Outro caso. Num curso que ministrei sobre o Acordo, para professores de uma cidade do interior de São Paulo, pedi à plateia que enumerasse em voz alta algumas palavras que perderam o trema. Um disse: "linguiça"! Alguém no fundão continuou: "sequestro"! E de repente uma voz mais à frente: "água"!
(Essa resposta lembrou-me o tempo em que eu jogava Batalha Naval...)
A realidade é que nem todos os professores estão preparados para ensinar as novas regras. E por isso é necessário parabenizar toda e qualquer iniciativa que contribua para melhorar essa situação.
Por exemplo, fiquei sabendo que no final de março, em Araçatuba (SP), os professores de toda a rede municipal assistiram a palestras sobre o tema. Os eventos ocorreram no auditório do Centro Universitário UniToledo, e o palestrante foi o escritor Hélio Consolaro, atual secretário municipal de Cultura, entusiasta da leitura e da literatura naquela região, que conheci pessoalmente em 2004, numa sessão da Academia Araçatubense de Letras.
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