A possibilidade de consultar o Volp pelo site é fundamental para acelerar a difusão das novas regras. O que temos lá é a 4ª edição. Esperamos... solicitamos... reivindicamos que a 5ª edição esteja disponível quanto antes!

Tenho acompanhado as declarações de Pasquale Cipro Neto sobre o Novo Acordo Ortográfico.
A propósito, desde o dia 7 de fevereiro, o Jornal do Brasil, que inicialmente não deu muita importância ao Acordo Ortográfico, passou a adotar as novas regras.O Globo:
E O Dia, infelizmente, acerta e erra na mesma pequena notícia:

Para que o Acordo dê certo é fundamental que todos os falantes da língua portuguesa conheçam os problemas próprios e alheios. O que incomoda os brasileiros não incomoda os portugueses. E o contrário também é verdade.
Refere-se ao livro Dona Jiboia e a alcateia. Na apresentação, a escritora Júlia Fernandes Heimann explica que uma palestra ministrada por um professor de língua portuguesa sobre o Novo Acordo estimulou-a a pesquisar o assunto.
A palavra "fiéis" continua acentuada. Provavelmente quem escreveu o título desta matéria (publicada ontem, dia 4) confundiu-se, pensando que o ditongo aberto "ei" deveria perder o acento, como acontece em "ideia", "ureia", etc.
O curioso é que na legenda da foto lemos "fiéis", palavra oxítona, o que a exclui da regra que alterou as paroxítonas citadas acima. Em letras maiores, "fieis" sem acento rouba a cena...
(Essa resposta lembrou-me o tempo em que eu jogava Batalha Naval...)

A realidade é que nem todos os professores estão preparados para ensinar as novas regras. E por isso é necessário parabenizar toda e qualquer iniciativa que contribua para melhorar essa situação.
Por exemplo, fiquei sabendo que no final de março, em Araçatuba (SP), os professores de toda a rede municipal assistiram a palestras sobre o tema. Os eventos ocorreram no auditório do Centro Universitário UniToledo, e o palestrante foi o escritor Hélio Consolaro, atual secretário municipal de Cultura, entusiasta da leitura e da literatura naquela região, que conheci pessoalmente em 2004, numa sessão da Academia Araçatubense de Letras.