Ontem eu me perguntava se estava pedindo demais ao Corretor Aurélio. A matéria que Thaís Nicoleti de Camargo publicou na Folha de ontem foi muito mais exigente, e com toda a razão.
A articulista mostra que o revisor não consegue detectar a perda de hífens em determinadas palavras, como em "mão de obra", "pai de santo" ou "calcanhar de aquiles". Que embora seja eficiente para acentuar as palavras, não percebe a falta de acento em uma forma como "espera-la". Que no caso polêmico das grafias "coerdeiro" (nova) e "co-herdeiro" (antiga), considera que ambas estão erradas.
Em suma, é preciso conhecer ortografia para poder confiar (desconfiando) no novo produto aureliano...
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 30 de agosto de 2009
Novo Corretor Aurélio 2.0

A pedra de toque é a questão do hífen. E aí o bicho pega.
Nos casos de "mal-usar", "mal-estar" e "mal-estreado", o corretor foi bem e me corrigiu ipso facto quando escrevi sem o hífen, mas "malvaalgodão" ficou intacto, com a sugestão equivocada de que eu escrevesse "malva algodão". O certo é "malva-algodão", segundo o Volp.
Quando digitei "bicho de pé", o corretor não se manifestou, e o certo é "bicho-de-pé". Digitei "secretário geral" e ele continuou quieto. O correto é "secretário-geral".
Será que estou pedindo demais?
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Considerações ortográficas
Perguntaram-me ontem se convinha ou não adotar as novas regras ortográficas em toda e qualquer circunstância, na vida profissional, nos textos corriqueiros do dia a dia, em textos acadêmicos, num blog. O risco, em alguns casos, seria escrever "errado" aos olhos dos que ainda escrevem "idéia" com acento, não abrem mão do trema e continuam fiéis ao uso do hífen anterior ao Acordo.
Período de transição é assim mesmo, respondi. Talvez, em determinados lugares, não faça diferença escrever do modo "antigo" ou do modo "novo". Na vida acadêmica, a meu ver, convém seguir o Acordo desde agora. Em várias empresas não houve nenhuma determinação concreta e cada um vai escrevendo como bem entende.
Meu desejo, como professor e escritor, é que as novas regras sejam rapidamente assimiladas. Mas admito que para a maioria das pessoas as questões ortográficas ocupam os últimos lugares na lista de suas preocupações e urgências. Se é que chegam a constar dessa lista...
Período de transição é assim mesmo, respondi. Talvez, em determinados lugares, não faça diferença escrever do modo "antigo" ou do modo "novo". Na vida acadêmica, a meu ver, convém seguir o Acordo desde agora. Em várias empresas não houve nenhuma determinação concreta e cada um vai escrevendo como bem entende.
Meu desejo, como professor e escritor, é que as novas regras sejam rapidamente assimiladas. Mas admito que para a maioria das pessoas as questões ortográficas ocupam os últimos lugares na lista de suas preocupações e urgências. Se é que chegam a constar dessa lista...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Correções e aditamentos à 5ª edição do Volp
Não foi muito divulgado. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa em sua 5ª edição recebeu correções e aditamentos nesse encarte. Também aqui.
São muitas correções, o que me deixa um tanto perplexo.
Exemplos: "bule" aparecia como substantivo feminino (s.f.), "bielo-russo" não tinha hífen, "fonofoto" tinha sido classificado como substantivo masculino (s.m.), "radom" saiu sem acento, etc.
São mais de cem aditamentos. Um deles causa muita estranheza. É a exclusão da palavra "superávit". O termo aportuguesado, de amplo uso, está desaconselhado agora? No seu lugar devemos empregar superavit, palavra latina?
E por que manter "défice" no Volp, aportuguesamento de deficit?
E quem tinha inventado o verbo "preditar", que agora sai pela porta dos fundos?
São muitas correções, o que me deixa um tanto perplexo.
Exemplos: "bule" aparecia como substantivo feminino (s.f.), "bielo-russo" não tinha hífen, "fonofoto" tinha sido classificado como substantivo masculino (s.m.), "radom" saiu sem acento, etc.
São mais de cem aditamentos. Um deles causa muita estranheza. É a exclusão da palavra "superávit". O termo aportuguesado, de amplo uso, está desaconselhado agora? No seu lugar devemos empregar superavit, palavra latina?
E por que manter "défice" no Volp, aportuguesamento de deficit?
E quem tinha inventado o verbo "preditar", que agora sai pela porta dos fundos?
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Onde fica o bom-senso?
Depois de tudo, ainda restam incongruências. Uma das mais gritantes fere o bom-senso... É a própria locução "bom-senso", com hífen oficialmente, segundo o Volp, mas sem hífen no novo Dicionário Houaiss e em outras fontes.
Impasse...
Impasse...
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Pensamento ortográfico do dia

(Ângela Dutra de Menezes, escritora brasileira)
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Ângela Dutra de Menezes
domingo, 16 de agosto de 2009
Pesquisa caseira
Na pesquisa caseira/blogueira que tenho feito — a pergunta é: "Você já está seguindo as novas regras do Acordo Ortográfico?" —, foram computados 40 votos assim distribuídos:
Sim — 38% (15 votos)
Não — 38% (15 votos)
Às vezes — 25% (10 votos)
Pesquisas são relativas, mas algo indicam. Cerca de 40% das pessoas estão escrevendo de acordo com o Acordo. Os demais, com maior ou menor segurança, ainda precisam estudar.
Sim — 38% (15 votos)
Não — 38% (15 votos)
Às vezes — 25% (10 votos)
Pesquisas são relativas, mas algo indicam. Cerca de 40% das pessoas estão escrevendo de acordo com o Acordo. Os demais, com maior ou menor segurança, ainda precisam estudar.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Notícias de Chapecó (SC)
A Unochapecó lançou este mês a segunda edição de um curso a distância sobre o Acordo Ortográfico. A ênfase está em exercitar essas mudanças ortográficas.
O curso será realizado em ambiente virtual de aprendizagem, de 28 de agosto a 30 de outubro. São 45 horas/aula. Inscrições para 50 vagas, até o dia 19 de agosto, pelo site www.unochapeco.edu.br/inscricoes. Valor: R$ 70,00.
O curso será realizado em ambiente virtual de aprendizagem, de 28 de agosto a 30 de outubro. São 45 horas/aula. Inscrições para 50 vagas, até o dia 19 de agosto, pelo site www.unochapeco.edu.br/inscricoes. Valor: R$ 70,00.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Revisão e Acordo
No dia 12 de setembro (sábado), daqui a um mês, haverá um curso de 6 horas sobre revisão, já no espírito do novo Acordo Ortográfico. O público-alvo são revisores, preparadores de originais, editores, assistentes editoriais, redatores, jornalistas, publicitários, estudantes e demais interessados.
São 30 vagas. Valor: R$ 130,00. O curso será ministrado pela professora Ana Cristina Mendes Perfetti, revisora e preparadora, atuante no mercado editorial há mais de 10 anos (Editoras Scipione, Ática, Casa Amarela, Scortecci, Nobel, Ediouro).
Informações na Escola do Escritor.
São 30 vagas. Valor: R$ 130,00. O curso será ministrado pela professora Ana Cristina Mendes Perfetti, revisora e preparadora, atuante no mercado editorial há mais de 10 anos (Editoras Scipione, Ática, Casa Amarela, Scortecci, Nobel, Ediouro).
Informações na Escola do Escritor.
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Acordo na Fuvest
A FUVEST — Fundação Universitária para o Vestibular — adotará as normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa nas provas de 2010. Lembrando, porém, que ainda estamos num período de adaptação. De modo que os candidatos poderão seguir ou não as novas regras ortográficas nas provas dissertativas da segunda fase.
Aqui temos uma "pegadinha". Os candidatos que não usarem trema, por exemplo, deverão seguir todas as demais regras do Acordo. Os que se mantiverem na ortografia "antiga" também deverão ser coerentes com sua escolha.
Quanto àqueles que corrigem as provas... dupla atenção para um tempo de dupla ortografia!
Aqui temos uma "pegadinha". Os candidatos que não usarem trema, por exemplo, deverão seguir todas as demais regras do Acordo. Os que se mantiverem na ortografia "antiga" também deverão ser coerentes com sua escolha.
Quanto àqueles que corrigem as provas... dupla atenção para um tempo de dupla ortografia!
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Pensamento ortográfico do dia

(Luiz Zanin, jornalista e escritor)
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Os 10.500

segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Pensamento ortográfico do dia

(Carlos Reis, ensaísta e professor português)
domingo, 2 de agosto de 2009
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