O espetáculo não condiz com o clima que parece predominar em Portugal contra o Acordo. Só o fato de escolherem um samba já demonstra certa admiração por aqueles que, fora da Europa, praticam o mesmo idioma em suas inevitáveis variedades.
Eu gostei da melodia. É simpatica. Agora, uma música que comemora um Acordo que unifica as linguas, acentuando justamente as diferenças de vocábulos e sotaques é meio irônico. E o fim da música é, no mínimo, uma cutucada: "e o galego?". Algo que ficou de fora do Acordo, talvez. Um apontamento de que a união das línguas não é possível. Que Portugal não gostou do Acordo. Bem, pelo menos, foi isso que ouvi.
é escritor, tradutor, doutor em Filosofia da Educação (USP), professor, palestrante, blogueiro, autor de vários livros sobre leitura, linguagem, escrita criativa, educação, formação docente e estética.
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Oi, Gabriel.
ResponderExcluirEu gostei da melodia. É simpatica. Agora, uma música que comemora um Acordo que unifica as linguas, acentuando justamente as diferenças de vocábulos e sotaques é meio irônico. E o fim da música é, no mínimo, uma cutucada: "e o galego?". Algo que ficou de fora do Acordo, talvez. Um apontamento de que a união das línguas não é possível. Que Portugal não gostou do Acordo. Bem, pelo menos, foi isso que ouvi.
Um abraço.
Claudia